INTRODUÇÃO
Iniciei-me na arte de fazer sabonetes com as bases prontas de glicerina, dessas que a gente derrete e acrescenta os aditivos. Desde o primeiro banho com o sabonete que eu mesmo havia feito, escolhido a cor, o cheiro, as ervas, fui tomado por esta paixão.
Percebi também que amigos e familiares, presenteados, também descobriram o prazer de tomar um banho com um sabonete personalizado, bonito e menos agressivo do que os sabonetes comerciais.
Mas a duração dos sabonetes de glicerina, ainda me incomodava. E incomoda a todos que utilizam, pois eles duram pouco tempo, poucos banhos. Então fui atrás de informações/soluções/produtos que poderiam deixa-los mais "duráveis".
"Xeretei de um tudo"! Não encontrei nenhuma solução. Então encontrei diversos vídeos (maioria de fora do Brasil), de pessoas que produzem sabonetes naturais, com óleos vegetais e óleos essenciais. Um processo chamado de COLD PROCESS, achei muito interessante e como não me controlo, resolvi tentar. Assisti diversos vídeos, anotei diversas receitas. Pesquisei muito e "tô pronto"!!! Claro que, primeiro comprei todo o material necessário e também desnecessário, mas vamos lá. Foram várias receitas erradas, que resultaram em uma massa dura que para colocar nas formas, foi preciso raspar com uma faca (mentira). Então não teve jeito, resolvi fazer um curso on-line ( Sementes de Gaia - Saboaria Artesanal Natural - por Erika Nasch). Após outras tentativas e erros, desenformei minha primeira obra perfeita e com efeitos coloridos e tudo mais. Agora sim "tô pronto"!
Através deste processo é possível fazer sabão e sabonetes desde a base, a partir dos óleos e acrescentar os ingredientes preferidos, possibilitando personaliza-los. Sabonetes livres de detergentes sintéticos e conservantes, ricos em substâncias emolientes e hidratantes, criados na minha casa.
Foi gratificante iniciar o processo desses sabonetes, estudar os ingredientes e continuar aprendendo a cada barra, pesquisando novos aditivos, novas combinações de óleos e manteigas.
E as técnicas e novidades desta "alquimia" não param. Continuo a procura de aperfeiçoamento e qualidade, estudando e adquirindo apostilas de workshop como as do SANTO SABÃO, por Beth Bacchini (www.santosabao.com.br); Manual da Sabão e Glicerina, por Arie de Souza (www.sabaoeglicerina.com.br); Saboaria Artesanal, por Roberto Akira (www.japudo.com.br).
Aproveito este espaço para agradecer a esta turma = Erika Nasch / Beth Bacchini / Arie de Souza e Roberto Akira, pelo tempo dedicado na elaboração de cursos, técnicas e divulgação de conhecimentos e até pela atenção.
Mais algumas referencias sobre as técnicas que utilizo e leituras recomendadas:
http://auntieclaras.com/blog/
http://www.soapqueen.com/
http://www.lovinsoap.com/
http://soapdelinews.com/
https://thenerdyfarmwife.com/
http://www.soap-making-resource.com/
E as técnicas e novidades desta "alquimia" não param. Continuo a procura de aperfeiçoamento e qualidade, estudando e adquirindo apostilas de workshop como as do SANTO SABÃO, por Beth Bacchini (www.santosabao.com.br); Manual da Sabão e Glicerina, por Arie de Souza (www.sabaoeglicerina.com.br); Saboaria Artesanal, por Roberto Akira (www.japudo.com.br).
Aproveito este espaço para agradecer a esta turma = Erika Nasch / Beth Bacchini / Arie de Souza e Roberto Akira, pelo tempo dedicado na elaboração de cursos, técnicas e divulgação de conhecimentos e até pela atenção.
Mais algumas referencias sobre as técnicas que utilizo e leituras recomendadas:
http://auntieclaras.com/blog/
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http://soapdelinews.com/
https://thenerdyfarmwife.com/
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UM POUCO DA HISTÓRIA DO SABÃO
Em tempos passados, as pessoas fizeram a sua própria "lixivia"(soda+agua), usando cinzas de madeira e água. Elas combinavam esta mistura com gordura de animais abatidos e ferviam, em uma fogueira ao ar livre por muitas horas, até que um sabão suave era formado. Enquanto essa foi uma maneira natural e admirável para fazer sabão, foi também um trabalho intensivo e difícil de controlar a qualidade do produto final.
Os tempos modernos trouxeram produtos feitos pelo homem, para substituir a solução de cinzas de madeira = Hidróxido de Sódio (também chamado de soda caustica = lixivia). O hidróxido de Sódio é comumente utilizado para criar barras sólidas de sabão, ao passo que o hidróxido de potássio é utilizado para fazer sabão liquido.
Com estes ingredientes padronizados podemos produzir de forma confiável lotes e lotes de sabões/sabonetes suaves e equilibrados.
Os tempos modernos trouxeram produtos feitos pelo homem, para substituir a solução de cinzas de madeira = Hidróxido de Sódio (também chamado de soda caustica = lixivia). O hidróxido de Sódio é comumente utilizado para criar barras sólidas de sabão, ao passo que o hidróxido de potássio é utilizado para fazer sabão liquido.
Com estes ingredientes padronizados podemos produzir de forma confiável lotes e lotes de sabões/sabonetes suaves e equilibrados.
LIXIVIA = SODA CAUSTICA e a SAPONIFICAÇÃO
Você pode fazer sabão sem lixivia? A resposta para esta pergunta é curta : NÃO.
Por definição, o sabão é o resultado da combinação de gorduras e óleos com uma solução caustica (soda caustica).
Quando gorduras e óleos que contém ácidos graxos encontram o álcali, ocorre uma reação chamada saponificação. Neste processo, o álcali desloca a glicerina e juntamente com os ácidos graxos formam os sais. Esses sais, sódicos ou potássicos, são os sabões. A partir do acréscimo de outros ingredientes, podemos adicionar propriedades como emoliência, umectação, condicionamento e hidratação da pele ou outras características ao sabão para uso na higiene corporal. Assim, o sabonete é um tipo de sabão com uma formulação mais suave, acrescida de aditivos emolientes e amaciantes mais apropriada para a higiene da pele e cabelos.
Mesmo a maioria dos sabonetes comprados em lojas e supermercados são feitos com soda caustica. Olhe para o rótulo de seu sabonete preferido e industrializados, e provavelmente você vai encontrar maneiras elegantes de nomear a soda caustica = azeite saponificado / óleo de coco saponificado / cocoato de sódio / tallowate de sódio. Tallow = sebo/gordura animal.
Saponificado é apenas outra palavra usada para descrever as gorduras e óleos que foram transformados em sabão, utilizando soda caustica.
Os sabonetes que não utilizam soda caustica, dependem de uma mistura de detergentes sintéticos, tais como lauril sulfato de sódio para produzir espuma, e não são considerados verdadeiros sabonetes.
Por definição, o sabão é o resultado da combinação de gorduras e óleos com uma solução caustica (soda caustica).
Quando gorduras e óleos que contém ácidos graxos encontram o álcali, ocorre uma reação chamada saponificação. Neste processo, o álcali desloca a glicerina e juntamente com os ácidos graxos formam os sais. Esses sais, sódicos ou potássicos, são os sabões. A partir do acréscimo de outros ingredientes, podemos adicionar propriedades como emoliência, umectação, condicionamento e hidratação da pele ou outras características ao sabão para uso na higiene corporal. Assim, o sabonete é um tipo de sabão com uma formulação mais suave, acrescida de aditivos emolientes e amaciantes mais apropriada para a higiene da pele e cabelos.
Mesmo a maioria dos sabonetes comprados em lojas e supermercados são feitos com soda caustica. Olhe para o rótulo de seu sabonete preferido e industrializados, e provavelmente você vai encontrar maneiras elegantes de nomear a soda caustica = azeite saponificado / óleo de coco saponificado / cocoato de sódio / tallowate de sódio. Tallow = sebo/gordura animal.
Saponificado é apenas outra palavra usada para descrever as gorduras e óleos que foram transformados em sabão, utilizando soda caustica.
Os sabonetes que não utilizam soda caustica, dependem de uma mistura de detergentes sintéticos, tais como lauril sulfato de sódio para produzir espuma, e não são considerados verdadeiros sabonetes.
SABONETES ARTESANAIS NATURAIS X SABONETES INDUSTRIAIS
Na produção industrial, os sabonetes são feitos principalmente de sebo animal.
A glicerina, resultante do processo da saponificação, é retirada e vendida para utilização em outras industrias (cosmética, química, alimentícia e farmacêutica).
A carência da glicerina nos sabonetes comerciais é a principal causa de possíveis irritações e do ressecamento que sentimos na pele com o uso frequente destes sabonetes.
Na verdade, os sabonetes comerciais que você encontra nos supermercados são fabricados apenas visando aspectos lucrativos, repletos de componentes sintéticos e conservantes nocivos à saúde, os famosos parabenos (visando a conservação do produto nas prateleiras do comércio), resultando num produto de qualidade inferior para o nosso banho diário.
A carência da glicerina nos sabonetes comerciais é a principal causa de possíveis irritações e do ressecamento que sentimos na pele com o uso frequente destes sabonetes.
Na verdade, os sabonetes comerciais que você encontra nos supermercados são fabricados apenas visando aspectos lucrativos, repletos de componentes sintéticos e conservantes nocivos à saúde, os famosos parabenos (visando a conservação do produto nas prateleiras do comércio), resultando num produto de qualidade inferior para o nosso banho diário.
Estes sabonetes podem ser considerados como “detergentes sintéticos”.
Enquanto nos sabonetes artesanais e naturais, os ácidos graxos dos óleos vegetais e a glicerina natural (resultante do próprio processo), permanecem com suas propriedades,ajudando a nutrir e regular a umidade da pele.
"Ninguém pode ser dono absoluto do conhecimento"
- Professor Luiz Paulo de Oliveira-Bariri/SP.
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